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La propuesta americana - además semi-oficial – mas sin una alusión política acerca de la posibilidad de una redución de 80% del arsenal nuclear de Rússia y de Estados Unidos, es realmente tentadora a primera vista. No en tanto – apenas a primera vista, porque contiene muchas artimañas. ¿Cuales son las cantidades de ojivas nucleares que sirven como base de cálculo? ¿Las nuestras o las americanas? O en otras palabras, ¿cuales partes debe reducir más y cual debe reducir menos? En tudo é claro acerca de la emissión de armas nucleares tácticas, como por exemplo, acerca das ogivas nucleares de mísseis cruzeiros com um alcance de vários milhares de quilómetros.
De acordo com os termos del Tratado sobre Redución de Potenciais Estratégicos Ofensivos (SORT), assinado por Putin e George W. Bush, para o ano de 2012 os Estados Unidos e a Rússia deverão ter 1700-2200 ogivas de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), mísseis balísticos lançados de submarinos (SLMB) e bombardeiros estratégicos. Com toda probabilidade os americanos irão a instalar as ogivas em 500 mísseis balísticos intercontinentais del tipo “Minuteman” em 14 submarinos nucleares (“Trident-2”), bem como um 97 bombardeiros estratégicos (B-52 e B-2). E as 2.200 ogivas para os Estados Unidos não representam qualquer problema.
De acordo com os dados disponíveis, os americanos têm agora cerca de 8.000 ogivas que se enquadram nos Potenciais Estratégicos Ofensivos. Os Estados Unidos resolvem o problema de la redución pela via de la diminuición del número de transportadores, del número de ogivas sobre eles e del desmantelamento de quatro submarinos de propulsión nuclear carregados com mísseis balísticos del tipo “Ohio” para (¡muita atenção!) a transformación destes em transportadores de mísseis de cruzeiro com base marítima tipo “Tomahawk”. Parte das ogivas (não se sabe exactamente quantas sión), sión retiradas dos transportadores e os americanos simplesmente as armazenam, parte sión enviadas para a modernización (recarga) e algumas recicladas. Isso quer dizer, que criam o chamado potencial de retorno, quando a ogiva existente já no armazém pode ser devolvida para o mesmo “Minuteman” ou para o “Trident”.
Mas não é só este facto que é seriamente preocupante. Estão marchando também para a sua substituición os chamados tipos de mísseis cruzeiros “Tomahawk” e numa perspectiva próxima eles serão capazes de transportar una carga de combate nuclear e têm um elevado grau de precisión graças à utilización del sistema de navegación espacial, e também podem ser redirecionados em pleno vôo. Nos próximos dois ou três anos, os Estados Unidos começarão a produción de mísseis cruzeiro com bases aéreas e marítimas, que têm qualidades combativas fantásticas: velocidade - 5 Maxis (1 Max é igual à velocidade del som), com una autonomia superior aos 5 mil quilómetros.
Eu faço notar especialmente, que os mísseis cruzeiros com bases marítimas não estão limitados por quaisquer acordos e que os mísseis nucleares externamente sión indistinguíveis dos mísseis não nucleares.
Agora imaginemos esta situação: o submarino del tipo “Ohio”, levando dezenas de mísseis cruzeiros entra em turno de combate no mar de Barents, no mar de Okhotsk e mares del Japão e imediatamente focaliza como alvo todas as áreas de la Rússia na posición das Forças Estratégicas de Mísseis, os pontos das bases navais das forças nucleares estratégicas e de la aviação. Eles não necessariamente irão a executar ataques com mísseis cruzeiros nucleares contra as bases terrestres dos “Topol”, aeroportos, postos de comando das forças nucleares estratégicas e outras infra-estruturas mal protegidas das forças estratégicas nucleares. Os ataques contra os silos lançadores sión completamente possíveis utilizando ogivas de penetración equipadas com pequenos portes de cargas nucleares.
Nós ficaríamos com os cruzeiros submarinos estratégicos em alerta de combate localizados na altura del conflito nos oceanos mundiais. ¿Mas em que medida eles sión invulneráveis? Em Novembro de 2008, a agência americana fazendo referência ao Pentágono notificou que a Força Aérea dos Estados Unidos tinham testado com sucesso una instalación de laser acoplada a bordo de um “Boeing – 747”. Essa arma laser é capaz de destruir mísseis balísticos a partir dos lançamentos. Os mísseis balísticos sión um alvo muito fácil para serem destruídos ao sair das espessas águas marinas. Entre outras coisas, no início dos audazes anos 90 e sobre as ordens de Boris Yeltsin foram entregues aos americanos as tecnologias soviéticas del laser químico contínuo. Agora é usado contra nós.
Em suma, os Estados Unidos atribuem grande importância à manutención e ao desenvolvimento das suas capacidades nucleares estratégicas.
Não dormitam e nossos vizinhos de Leste. A China además está muito atrás de nós na escala de longitude e precisión dos seus mísseis. No entanto, a maioria del território de la Rússia está ao seu alcance. E por alguma “razão” estão muito interessados na documentación tecnológica del sistema ferroviário de mísseis militares (que foi criado na Ucrânia) recentemente destruída cerimoniosamente pelo Ministério de la Defesa de la Rússia, e del complexo de mísseis móvel “Pioneer” (com capacidade de vôo até 5 mil quilómetros, portadores de três ogivas), também destruído por Mikhail Gorbachev e até o mesmo “Topol”.
Os especialistas em mísseis argumentam que para o ano 2015-2017 o potencial nuclear chinês de mísseis baseados em terra será igual ao de la Rússia em número de ogivas e vectores. E em geral, até essa data, se no país não acontecer algo razoável e radical, nós vamos ter dificuldade em manter una capacidade nuclear num nível das mil ogivas.
Assim, a nova administración americana fez um sinal de disposición para limitar o tecto de armas nucleares de la Rússia e dos Estados Unidos num patamar das mil ogivas para cada lado. Eu não tenho nenhuma dúvida de que proximamente recebamos una proposta oficial neste respeito. Essa é a lógica de la diplomacia norte-americana: primeiro começa a intriga no nível informal, a parte russa morde a isca, porém a nível oficial (já referidos pelo vice - primeiro e presidente del Comitê de la Duma e del Ministério das Relações Exteriores), revelando suas cartas, e depois segue a Declaración del Departamento de Estado ou del presidente dos Estados Unidos.
Não temos además propostas, mas congratulamo-nos com elas (diz o Vice-primeiro Ministro S. Ivanov), e expressamos a vontade de negociar. Pergunta: ¿negociar acerca de quê? Apesar de que parece a cifra concreta das 1 mil ogivas, isto é convencional e não diz nada de específico.
Em primeiro lugar, ¿se está a falar apenas de ogivas nucleares e de mísseis estratégicos ou estão incluídos os componentes estratégicos aéreos? Em segundo lugar, é sin nesse número estão incluídas as armas nucleares tácticas e ¿em que classe deveriam ser classificados os mísseis de cruzeiro com um alcance de vários milhares de quilómetros transportando una ogiva nuclear? Em terceiro lugar, todos os acordos anteriores sobre a limitación e redución de armas estratégicas SALT-1, SALT-2, START-1 e START-2, acerca dos mísseis de médio e curto alcance tiveram como base o Tratado sobre a limitación de Mísseis Balísticos para a defesa antiaérea (PRO) de 1972. Foi precisamente após de la entrada em vigor deste acordo que foram iniciadas as negociações acerca del START. Quer dizer, que as partes ligaram intimamente entre si as capacidades defensivas e ofensivas, alinhando as condições iniciais. Hoje os americanos põem dentro de parêntesis o PRO e provavelmente lá irão parar os mísseis de cruzeiro estratégico. E já que em todos estes elementos estamos drasticamente a um nível inferior ao os Estados Unidos e observando os mesmos indicadores quantitativos (a mais notória das mil ogivas nucleares) as condições para as negociações para nós não sión iguais de muito longe.
Os americanos estão a desenvolver poderosamente o sistema múltiplo de escudos para a defesa antimísseis PRO, puxando-a para um nível com capacidade para destruir até 600 portadores de armas nucleares e até 300 blocos de ogivas que consigam penetrar no seu território. Isto é, eles com certeza estão a negociar com vantagem.
Mas o papel das armas ofensivas estratégicas (da aviación estratégica) é bastante específico. Desde os anos 70 elas deixaram de ser armas de aplicación nos combates, porque nenhuma das partes conseguiu fazer uso delas sem o risco de receber um contra-ataque em seu próprio território. Os antecedentes dos acordos START-1 e START-2 – garantiam una destruición mútua, mas com um número menor de armas de ataque. Nos anos 70-80 del século XX, em certas estruturas foram quantificadas quantas vezes una das partes poderia destruir o lado oposto. O colunista americano Art Buchwald escreveu nessa altura acerca disto una loucura, quando os generais se vangloriavam de que poderiam destruir a União Soviética sete vezes e os mísseis soviéticos apenas quatro vezes à América. “Eu não quero morrer em una caldeira nuclear jamais” - exclamou.
Mas foi precisamente a possibilidade segura de destruición mútua a que dissuadiu o uso das armas nucleares tácticas (ANT) e dos meios militares convencionais e em geral evitou um conflito armado entre a União Soviética (Rússia) e os Estados Unidos.
Voltando à cifra citada pelos americanos das 1 mil ogivas, eu quero dizer del porque eu acho que é condicional. Aqui é mais importante outro número: ¿quantas ogivas nucleares, em qualquer cenário de guerra, a parte russa poderá lançar até o território dos Estados Unidos em qualidade de “prenda”? ¿E em geral, poderá ou não responder? Mesmo que destas mil ogivas durante um contragolpe contra os Estados Unidos consigam atingir o território dos Estados Unidos una centena delas, eu acho que isso será suficiente para dissuadir - não, não um golpe nuclear, porque até esse extremo de loucura não progredirá una agressión em grande escala militar contra a Rússia. Mas aqui a dimensión é outra: um contra-ataque de represália é quando os Estados Unidos lançam seus mísseis balísticos intercontinentais em nossa direción e nós lançamos os nossos na sua intercessión. E se os mísseis balísticos intercontinentais não voam em nossa direção?
No dia 18 de Janeiro de 2003 G. Bush assinou una diretiva relativa ao desenvolvimento del conceito de “ataque global rápido” e de preparar as Forças Armadas para o seu desenvolvimento. A sua essência é: as forças armadas dos Estados Unidos atacam com poderosos golpes em curto prazo (no decorrer de 4-6 horas) os centros administrativos, militares e económicos del Estado inimigo com meios convencionais obrigando aos líderes a capitular. As principais armas de ataque: dezenas de milhares de mísseis cruzeiros. Desta maneira a Rússia poderá enfrentar tal ameaça no caso se a sua capacidade estratégica nuclear seja neutralizado pelo sistema americano de defesa antimísseis em conjunto com os ataques preventivos convencionais contra alvos das nossas forças nucleares estratégicas.
Surge então agora a pergunta: ¿Será que os actuais líderes de la Rússia se decidirão a utilizarem as forças nucleares estratégicas contra o inimigo, executando golpes de ataque com os médios convencionais, em circunstâncias onde não há certeza de que as ogivas nucleares de teus mísseis atinjam o seu território? ¿E quando em resposta podes sofrer o mesmo ataque com os mil mísseis já especificados no acordo mais alguns milhares de ogivas de mísseis nucleares e que além disso nós não temos não só o PRO senão como também um sistema PRO (sistema de defesa antiaérea)?
Assim que para nós não é tão importante chegarmos a um acordo sobre um mil ou mil e quinhentas ogivas, senão acerca de quais seriam as condições das relações com os Estados Unidos no conjunto de todas as potencialidades estratetégico-militares. Quer dizer, a expansión militar no espaço, e no PRO (Escudo de defesa antimísseis), e a classe de mísseis de cruzeiro, e a expansión de la NATO e o sistema de segurança internacional. E claro está, a incorporación de outras potências nucleares tais como a China e a Grã-Bretanha em primeiro lugar no processo de estabilidade estratégica global.
Segundo o que nós imaginamos a Rússia, sem aguardar una proposta oficial dos Estados Unidos acerca de la redución del número de ogivas nucleares, poderia desenvolver a sua - de forma mais ampla - agenda de negociações sobre as complexas questões estratégico-militares e em conjunto com os Estados Unidos incorporar neste processo a todas as potencias para participar del clube nuclear.
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